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Brasil recebe a maior tarifa entre os 22 países notificados por Trump

 

Notificações começaram a ser enviadas na segunda-feira (7) e continuaram na quarta (9)


As tarifas variam de 20% a 50%, com o Brasil sendo o único a atingir o teto
As tarifas variam de 20% a 50%, com o Brasil sendo o único a atingir o teto 








O Brasil foi o país mais atingido pelas novas tarifas comerciais anunciadas pelo ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump. Com a taxa de 50% sobre todos os produtos brasileiros exportados para os EUA, revelada na última quarta-feira (9), é a mais alta entre as 22 nações notificadas até o momento e deverá entrar em vigor a partir de 1º de agosto.

As notificações começaram a ser enviadas na segunda-feira (7) e continuaram na quarta. Nessa segunda leva, foram informados países como Argélia, Brunei, Filipinas, Iraque, Líbia, Moldávia, Sri Lanka e o próprio Brasil. As tarifas variam de 20% a 50%, com o Brasil sendo o único a atingir o teto da política tarifária anunciada por Trump. As Filipinas receberam a menor tarifa até agora, de 20%.

Na carta endereçada ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), Trump justificou a taxação como resposta ao tratamento dado ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), a quem disse respeitar “profundamente”. O republicano também acusou o governo brasileiro de manter uma relação comercial “injusta” com os Estados Unidos, impondo barreiras tarifárias e não tarifárias que, segundo ele, prejudicam as exportações americanas.

Ainda segundo Trump, as tarifas atualmente praticadas são “muito inferiores” ao necessário para equilibrar as relações comerciais. Ele também determinou a abertura de uma investigação formal contra o Brasil por práticas comerciais consideradas desleais, com base na Seção 301 da Lei de Comércio dos EUA.

Apesar da retórica de Trump, os dados mostram que o Brasil tem registrado déficit na balança comercial com os EUA há 16 anos – ou seja, os norte-americanos vendem mais para o Brasil do que compram. O último superávit brasileiro no comércio com os EUA foi em 2009. A nova tarifa é adicional a outras já existentes e foi adotada de forma unilateral, sem acordo prévio entre os países.

Algumas das tarifas anunciadas:

  • Brasil: 50%
  • Laos e Myanmar: 40%
  • Bangladesh e Sérvia: 35%
  • Camboja e Tailândia: 36%
  • África do Sul, Argélia, Iraque e Líbia: 30%
  • Japão, Malásia e Coreia do Sul: 25%
  • Filipinas: 20%

Reações no Brasil

A decisão de Trump provocou preocupação generalizada entre representantes da indústria, do agronegócio e do comércio exterior no Brasil, que alertaram para impactos na competitividade, no emprego e na imagem internacional do país.


Apesar da retórica de Trump, os dados mostram que o Brasil tem registrado déficit na balança comercial com os EUA há 16 anos – ou seja, os norte-americanos vendem mais para o Brasil do que compram. O último superávit brasileiro no comércio com os EUA foi em 2009. A nova tarifa é adicional a outras já existentes e foi adotada de forma unilateral, sem acordo prévio entre os países.

Algumas das tarifas anunciadas:

  • Brasil: 50%
  • Laos e Myanmar: 40%
  • Bangladesh e Sérvia: 35%
  • Camboja e Tailândia: 36%
  • África do Sul, Argélia, Iraque e Líbia: 30%
  • Japão, Malásia e Coreia do Sul: 25%
  • Filipinas: 20%

Reações no Brasil

A decisão de Trump provocou preocupação generalizada entre representantes da indústria, do agronegócio e do comércio exterior no Brasil, que alertaram para impactos na competitividade, no emprego e na imagem internacional do país.

A CNI (Confederação Nacional da Indústria) afirmou que não há justificativa econômica para a nova tarifa. A CNI defende o fortalecimento do diálogo bilateral para reverter a medida.


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